São vários os motivos. O sangue é insubstituível e não é produzido artificialmente. Por isso, o ser humano é a única fonte de matéria prima para uma transfusão. Uma única bolsa de sangue pode salvar várias vidas, já que os componentes do sangue (plaquetas, plasma e hemácias) são separados e utilizados de acordo com necessidade de cada paciente.
Existem três dimensões para o ato de doar sangue: a subjetiva, a humanística e a social. A dimensão subjetiva é indecifrável para os outros, só compreendida por quem doa; é nela que se situa o desprendimento humano, o querer fazer bem.
Na dimensão humanística, “salvar vidas”, “ajudar os que necessitam”, “transferir saúde” e “compartilhar esperanças”, são fatores que explicam o ato de doar, demonstrando a imensa solidariedade presente nos povos, nos seres humanos.
A dimensão social representa a tomada de consciência de uma sociedade que tem por dever saber que, para atender a demanda por transfusão de uma forma universalizada, é necessário que o cidadão, por ser detentor da matéria prima – o sangue – esteja consciente de que a doação de sangue não é apenas um ato de solidariedade, mas, sobretudo, um ato de responsabilidade social.
É importante que este cidadão transforme outro cidadão em doador de sangue, formando-se uma corrente de agentes multiplicadores e disseminadores da importância social da doação de sangue. Quando isto acontecer não faltará sangue para o atendimento da população e a sociedade terá realmente cumprido seu importante papel nesse processo.