Em mais um dia de transfusão, Arcelena Carvalho, de 47 anos, conta que faz tratamento para a Anemia Falciforme no Ambulatório da Fundação Cento de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), desde os 9 anos de idade, quando o prédio funcionava na Avenida Castelo Branco, esquina da Avenida Magalhães Barata, onde hoje funciona a Delegacia de Crimes Organizados. “Conheço todo mundo aqui. Vi as transformações da assistência ao paciente e doador. Até participei da inauguração deste prédio da Batista Campos”, comentou.
Ela acompanhou todo o processo de transformação do Hemopa e hoje vive bem, com qualidade de vida, pois acreditou na equipe multiprofissional. “O Hemopa é uma segunda casa, uma segunda família. Aqui converso com todos, desde os mais antigos e dou boas vindas aos novos servidores”, disse.
Arcelena faz parte da história dos 42 anos da Fundação Hemopa, assim como os mais de 15 mil pacientes ativos no cadastro do Ambulatório. O atendimento é direcionado à pacientes que possuem doenças do sangue como Hemofilia, Anemia Falciforme, Aplasia Medular, Talassemia, Doença de Von Willebland, Gaucher, entre outras.
As ações são geridas pela Política Nacional de Humanização (PNH), para garantir a dignidade humana e fortalecer uma política de respeito e valorização da vida dos usuários. O atendimento é referenciado e o usuário deve procurar a Unidade Básica de Saúde de sua localidade.
De acordo com avaliação médica, ele é encaminhado para a Regulação, responsável por agendar a consulta na Fundação Hemopa. Se comprovada a existência de doença hematológica, o paciente passa a ser acompanhado pela equipe multiprofissional do hemocentro.
Além de atendimento médico, os pacientes recebem tratamento que envolve diversas especialidades: odontologia, fisioterapia, enfermagem, fisiatria, psicologia, assistência social e pedagogia. E os medicamentos são distribuídos de forma gratuita pela equipe de Farmácia do Ambulatório.
A Fundação fica na Travessa Padre Eutíquio, 2109. Mais informações: 3110-6500 / 08002808118.