O II Módulo do Curso Prático de Coagulopatias Hereditárias para os profissionais de Castanhal e Marabá terminou nesta sexta-feira, dia 20, com saldo positivo. Foram três dias intensos de atividades, onde os profissionais puderam acompanhar a rotina de cada área de atuação.
No total, 35 profissionais das áreas médica, biomédica, farmacêutica, bioquímica, odontológica, fisioterapia, fisiatria e enfermaria. E ainda a assistência social, psicologia e pedagogia participaram deste módulo.
Mônica Thompsom, assistente social do Hemocentro Regional Marabá descreveu o momento como uma experiência fantástica. “Essa é a primeira vez que venho vivenciar a rotina do Hemocentro coordenador em Belém. Aqui recebi orientações importantes de como facilitar a articulação com a rede hospitalar de Marabá. Queremos sempre melhorar o atendimento no município sem ter a necessidade de deslocar o paciente para a capital”, disse.
O biomédico do Hemocentro Castanhal, Jorge Luis, informou que a partir deste curso eles pretendem ampliar o atendimento no município. “A nossa equipe técnica de Castanhal já vai apresentar para o presidente do Hemopa um projeto para melhorar a nossa assistência aos pacientes e doadores. Queremos ampliar o atendimento de Castanhal e facilitar o tratamento para pessoas com coagulopatias”, destacou.
Para a coordenadora do curso de Coagulopatias, Dra. Saide Trindade, essas iniciativas dos profissionais só atestam que o objetivo do evento está sendo alcançado. “Queremos que a rede de assistência ao paciente coagulopatia seja ampliada e fortalecida. A descentralização do conhecimento é necessária para que possamos melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes e consiga evitar o pior”, destacou a médica.
Reconhecimento do Ministério da Saúde
A Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Pará (Hemopa), por meio da Coordenadoria de Atendimento Ambulatorial (COAMB), percebeu a necessidade de capacitar profissionais da rede básica de saúde no atendimento à pacientes com algum tipo de coagulopatia, ou seja, doença do sangue. Neste sentido, firmou parceria com o Ministério da Saúde que viabilizou recursos para a realização dos cursos teóricos e práticos para a Hemorrede.
Em 2018, a Fundação Hemopa começou a disseminar o Curso de Coagulopatias Hereditárias nos Hemocentros Regionais do Pará. A parte teórica foi desenvolvida com os municípios de Belém e Castanhal, no ano passado. E este ano, Santarém e Marabá receberam o evento.
O médico Daniel Farias, que atende no Hemocentro Castanhal participou da etapa teórica e agora está vivenciando o módulo prático, em Belém. “A medicina vive em constante estudo. Temos sempre que nos atualizar, participar de cursos e trocar experiências para atender melhor o público. O clínico médico é quem está na linha de frente do atendimento, por isso a necessidade de estar sempre atualizado com o conhecimento de diversas áreas”, reconheceu.