O mês de janeiro foi bem difícil para a Fundação Hemopa quanto a captação de voluntários à doação de sangue. As ocorrências de gripe, a nova variante da Covid-19 e o clima chuvoso, foram fatores que impactou negativamente na doação de sangue por parte dos voluntários.
Mas a esperança chegou! Foi a partir da iniciativa da Polícia Militar do Pará, que mobilizou os alunos policiais do Curso de Formação de Oficiais (CFO) e Curso de Formação de Praças (CFP) que foram admitidos pelo Governo do Estado, em janeiro, que o Hemopa ganhou fôlego para atender a demanda hospitalar.
Todas as unidades do Hemopa no Pará receberam efetivo para concretizar este ato solidário. Em Belém, além da demanda atendida na sede, na Batista Campos, o Hemopa realizou campanha no Centro de Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), no bairro do Marco. No total, mais de 200 policiais e alunos compareceram. Desses, 155 bolsas de sangue foram coletadas.
“A Polícia Militar é sempre uma grande parceira da Fundação Hemopa. E esta mobilização dos alunos foi providencial num momento tão complicado para a Hemorrede. O sangue não pode faltar para os hospitais e os pacientes que precisam de transfusões, diariamente. A PM teve a sensibilidade de atender ao nosso pedido de ajuda por saber desta necessidade real”, destacou Paulo Bezerra, presidente da Fundação Hemopa.
O Hemocentro de Santarém recebeu 90 alunos, na unidade e ainda foi até o município vizinho de Monte Alegre para atender mais uma turma com 45 alunos policiais.
“A gente vê que o Hemopa desenvolve um papel essencial para a nossa sociedade. Então esse trote solidário faz com que o aluno policial que já está incorporando crie esse senso de humanidade e transmita aos seus familiares a importância dessa doação”, disse o Capitão Leonardo Dutra, sub comandante do 18° Batalhão Gurupatuba de Monte Alegre.
Em Marabá, durante dois dias de campanha foram registrados 133 comparecimentos de alunos policiais. Em Castanhal, o registro foi de 84 comparecimentos, 68 puderam fazer as doações e, 16 estavam inaptos.
A equipe do Hemopa de Redenção fez uma palestra no quartel local, mostrando a importância da doação de sangue e medula óssea. Na ocasião os alunos puderam sanar suas dúvidas e curiosidades. Após essa etapa de sensibilização, mais de 74 alunos policiais compareceram à unidade para a doação de sangue e cadastro do Redome. “O excelente treinamento e disciplina da polícia militar proporcionou uma campanha tranquila e segura. A corporação dos Bombeiros da cidade contribui montando tendas para o maior conforto e distanciamento social. Através de várias parcerias, o Hemopa de Redenção está conseguindo atravessar esses momentos de pandemia garantindo que não falte sangue para a região sul do Pará. A solidariedade surge de várias formas”, ressaltou a farmacêutica Silvia Cristina, do Hemopa Redenção.