Os assistentes sociais são aqueles que têm como missão lutar pelos direitos humanos, oferecer o bem-estar e a qualidade de vida aos grupos mais vulneráveis. Por isso que na Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará – Hemopa, a presença de profissionais dessa área é imprescindível.
Francely Lemanski é assistente social do Ambulatório da Fundação Hemopa que atende pacientes que possuem doenças do sangue. São mais de 15 mil pacientes ativos, de todo o Pará, que recebem a assistência multiprofissional do Hemopa e entre os serviços, a assistência social. “Nossa dedicação é diária a cada família que passa por aqui pelo Hemopa. E não vamos desistir de lutar pelos direitos dos nossos usuários para que eles tenham a melhor assistência à saúde que a gente possa proporcionar”, destacou.
Dia 15 de maio é alusiva aos profissionais da categoria. A Fundação Hemopa possui 28 assistentes sociais que desenvolvem suas funções nas 9 unidades existentes no Pará: Belém, Castanhal, Marabá, Santarém, Abaetetuba, Altamira, Capanema, Redenção e Tucuruí. Para Telma Suanne, assistente social de Santarém, “ser assistente social é um dom. Acolher o ser humano, ter muito respeito ao sentimento daquela família que está precisando de um hemocomponente. O nosso trabalho vai influenciar na melhoria do bem estar de muitas pessoas”, descreveu Telma Suanne, falando um pouco da rotina de trabalho no Hemopa Santarém.
No atendimento ao doador voluntário, neste período de pandemia, as assistentes sociais atuam de forma a orientar cada pessoa que se apresenta com o intuito de doar sangue. “Nosso objetivo maior é fazer com que todos tenham a facilidade no atendimento e esclarecimentos necessários dos procedimentos da doação de sangue. Pois precisamos que a sociedade esteja mais participativa na doação de sangue, que é um procedimento vital à muitos pacientes. O sucesso do nosso trabalho, reflete na melhoria da saúde pública também”, destacou Juciara Farias, gerente de Captação de Doadores e assistente social há mais de 26 anos no Hemopa.
15 de maio dia do Assistente Social
“Juro, no exercício da minha profissão, ter compromisso ético, político e profissional com a sociedade. Defender os direitos sociais e lutar pela eliminação de todas as formas de preconceito. Fortalecer a democracia visando à emancipação humana. Contribuir com a construção de uma nova ordem societária, justa e igualitária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero”.
Luiza Santana, que atua há mais de 15 anos como assistente social do Hemopa em Capanema, disse que busca sempre o juramento que fez ao se formar para desenvolver suas atividades junto à sociedade. “A gente trabalha muito com a humanização do atendimento, com a divulgação de informação e esclarecimento do que é cidadania. Porque doação de sangue não é só um ato de amor ao próximo, mas também de cidadania, quando a população se envolve no compromisso social onde todos devem agir em prol do bem comum”.