Médica pediatra, a Dra. Saide Trindade chegou na Fundação Hemopa em 1997. Nesta época, morava na Vila dos Cabanos, em Barcarena. Todos os dias, fazia a travessia de barco para chegar no Hemopa, em Belém. “Pra mim, não era nenhum sacrifício porque eu amo a hematologia”.
Ela conta que a naquela época não existiam muitas opções terapêuticas para pacientes com doenças do sangue e, isso fez com que ela buscasse aprimorar os conhecimentos. Se especializou na área de hematologia e fez mestrado na Universidade Federal do Pará. “A cada dia trabalhando aqui no Hemopa me incentivou a buscar o conhecimento. Eu gosto de focar em projetos para evoluir na parte científica e disseminar conhecimento para proporcionar o melhor atendimento aos nossos usuários”, ressaltou a médica que atualmente é responsável pela Coordenação do Atendimento Ambulatorial (Coamb) e é uma defensora do trabalho multiprofissional.
“A Dra. Saide é um ajo para a gente. Ela nos trata com muito carinho, como se fizéssemos parte da família dela”. Este é o relato da Madalena Calandrini, mãe do Isac Calandrini de 11 anos que tem anemia e faz acompanhamento no Hemopa há 5 anos. “Se não fosse o atendimento de toda a equipe do Hemopa, nossa vida seria muito difícil. Eu só posso pedir que Deus abençoe todos os médicos e pessoas com eles aqui”, desejou Madalena, enquanto acompanhava a transfusão de sangue do Isac, no Ambulatório pediátrico.
Neste dia 18 de outubro é comemorado o dia de São Lucas, para a igreja católica, o médico apóstolo, por ser tão atencioso aos pobres e fragilizados. Por este motivo, nesta data também se comemora o dia do médico, àqueles que se dedicam ao próximo e não negam socorro. A Fundação Hemopa possui 50 médicos, de diversas especialidades e oferecem uma assistência de hematologia e hemoterapia de qualidade, segura e humanizada no Pará.
Os médicos são essenciais também no setor de Triagem do ciclo do sangue. São eles que fazem as consultas e habilitam o voluntário à doação ou não. Como atual gestor do Hemonúcleo de Tucuruí, o Dr. Roberto Borges, médico endocrinologista, ressalta que se sente privilegiado em fazer parte de uma instituição que é referência nacional e internacional. “O ato de doar sangue é um ato de amor e precisamos valorizar isso, principalmente, aqui na nossa região que tem uma demanda muito alta de acidentes, e portanto, há uma necessidade de termos sangue para transfusão desses paciente. Eu me sinto muito feliz em fazer parte da Fundação que é muito bem organizada, tem uma preocupação com o melhor acolhimento dos doadores de sangue. É uma satisfação estar a frente da equipe de Tucuruí”, destacou.