Uma importante oportunidade para expandir conhecimentos acerca das práticas hemoterápicas. Assim foi a “I Jornada de Hemovigilância” realizada nesta terça-feira, dia 6, pela Fundação Centro de Hemoterapia e Hamatologia do Pará (Hemopa), no auditório da instituição. Quase 100 profissionais da área da saúde, que trabalham em hospitais de diversos municípios do estado, participaram do evento.
A gerente de Hemovigilância e Supervisão do Hemopa, Cynara Salvador, explica que a Jornada visa capacitar os participantes para o gerenciamento dos riscos que envolvem o processo transfusional. “Nosso foco foram os profissionais que atuam diretamente no atendimento de pacientes que precisam de sangue. A ideia foi apresentar práticas que melhoram a qualidade da assistência, promovem a segurança transfusional e que podem fazer parte da rotina deles”.
A Hemovigilância é um conjunto de procedimentos que abrange todo o ciclo do sangue com o objetivo de obter e disponibilizar informações sobre os eventos adversos ocorridos nas suas diferentes etapas. “É um setor de fundamental importância, principalmente por estar presente em todo o processo, do doador ao receptor. Temos conhecimento de qualquer tipo de intercorrência que ocorra nesse processo”, conta a enfermeira da Hemovigilância do Hemopa, Carla Durães.
Durante a Jornada, foram apresentados temas como o uso racional do sangue, a prática segura da transfusão, como proceder em reações imediatas de transfusões, acondicionamento, armazenamento e transporte seguro do sangue e o trabalho das entidades regulatórios na hemoterapia.
O biomédico Cleber Monteiro Marques, da Vigilância Sanitária do Estado, ressaltou que todo o trabalho de fiscalização segue, rigorosamente, a legislação vigente. “No geral, nosso trabalho é composto por um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde. A hemoterapia é uma de nossas vertentes de regulação. Neste caso, o que buscamos é a qualidade do sangue, bem como a segurança e a proteção dos doadores, receptores e profissionais da saúde”.