Fundação estimula a pesquisa e o desenvolvimento científico na área de biomedicina
Nesta última quarta-feira (31) a Fundação Hemopa sediou a quinta edição do Congresso de Biomedicina da Região Norte. O evento contou com duas palestras simultâneas com profissionais da saúde e colaboradores do hemocentro que compartilharam conhecimentos com os demais estudantes de biomedicina presentes.
O evento se trata de um congresso profissional que teve como objetivo trazer mais visibilidade para a produção de ciência e tecnologia do âmbito de Biomedicina em todo o estado do Pará. Esse foi um momento de discussão em que estudantes e profissionais da área poderam estabelecer diálogos e promover discussões sobre o que tem de mais moderno sendo desenvolvido na região. Ao longo da programação, os ouvintes presenciaram diversas palestras ministradas por profissionais do Hemopa, entre eles o Maurício Palmeira, que abordou sobre a parte de auditoria, e Renata Hermes que abordou sobre a prática do biomédico na hemoterapia.
A Fundação Hemopa é referência em atendimentos hematológicos, além de ser um ponto chave no processo de transplantes de órgãos e tecidos da Região Norte. Além disso, é uma organização que promove o incentivo à pesquisa científica e a formação de profissionais capacitados. Lacy Júnior, professor universitário, pesquisador na área de Hematologia e Hemoterapia, foi um dos palestrantes convidados e comentou sobre a importância da integração entre Hemopa e comunidade acadêmica. “O nosso objetivo é criar a cultura da ciência dentro das práticas de saúde. Estamos trabalhando em conjunto formando colegas da Fundação Hemopa em programas de mestrado e doutorado. Já saíram diversas pesquisas, e até uma patente nessa relação entre a Fundação Hemopa e a academia. Atualmente, nós temos diversas perspectivas, incluindo a possibilidade de produzir sangue em laboratório com práticas que já são realizadas pela própria Fundação”, adiciona o pesquisador.
Muito mais do que apenas contribuir para a realização do Congresso por meio do apoio científico, a Fundação também é um agente fundamental na disseminação de conhecimento e democratização do acesso à informação. Pâmela Teles, estudante e dona de casa compareceu ao congresso e contou a sua experiência durante o evento. “Foi muito gratificante, é muito incrível a gente poder transitar entre esse meio de ser dona de casa e o estudo, abrir um pouco mais a mente, receber a informação e principalmente ter quem saiba fazer isso”, comenta a graduanda.
Texto: Ascom Hemopa com informações de Beatriz Cunha